segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Muito prazer eu sou o marketing.

O marqueteiro apenas vende um produto, o profissional de marketing desperta no público alvo (mercado) vontade de suprir suas necessidades ou desejos por longo prazo.

Não são poucas as vezes que constatamos o mau uso da palavra marketing, ora confundida como elemento de promoção, ora como algo que é feito para vender enganando pessoas. Visando colocar definitivamente os pingos nos i i i's,neste texto pretendo contribuir para esclarecer melhor o conceito do marketing.
O marketing não é disciplina para os vendedores que vendem água ou refresco quando o mercado está com sede como diz o velho manual da antiga técnica de vendas.

De forma desavisada, nos anos de 1980 e 90 o termo marqueteiro era associado principalmente para denominar os que trabalhavam principalmente em campanhas eleitorais. Era tudo que queriam, ou seja, um novo nome para ações antigas. Sim, se não me engano tem é muito tempo, que se faz jingle, cartaz, folhetos para eleger candidatos e vender produtos. O que não era usado eram outras ferramentas, mídias fortes como a TV e o outdoor. Logo, tudo que o profissional do marketing fazia, esses atuais o fazem. Ocorre que esses usam o nome de marqueteiros. Talvez sejam mesmo. Porque ajudam a fazer apenas o candidato durante a campanha eleitoral. Quando na realidade, o verdadeiro profissional de marketing, não faz ninguém. Ele ajuda a posicionar produtos(bens ou serviços) corretos, criando alianças duradouras com os clientes na campanha e durante o mandato.

O profissional de marketing trabalha com pesquisas antes, durante e depois que seus produtos são lançados, porque sabe que o mercado mudou e está mudando a cada momento, inexistindo chances de perpetuação para charlatanismos ou passageiros da alegria.

O verdadeiro profissional condena o protecionismo e o bom censo dos marqueteiros. Ele sabe que o mundo é feito de necessidades e desejos dos clientes e os respeita desejando fidelizá-los. Ele sabe que é preciso posicionamento e foco nas suas estratégias e táticas.

Logo, usar somente tecnologia e mídia não quer dizer que se faz marketing. O marketing que conhecemos torna a arte de vender desnecessária, porque quando se usa corretamente os fundamentos básicos dessa filosofia, você não vende, os clientes é que compram.

O marketing tem anos no Brasil e veio para ficar, as empresas têm que ter profissionais de marketing capacitados e preparados para buscar soluções que possam atender e entender o mercado.
As empresas hoje não têm "contadeiros" ou "advogadeiros" não é mesmo? Logo, também não podem ter marqueteiros. Esses últimos buscam apenas vender uma vez, normalmente enganando o consumidor ou eleitor. O profissional de marketing não. Por isso mesmo é que a pós-venda visando manter os clientes conquistados é tão ou mais importante do que a própria venda .

Que todos, principalmente as empresas se conscientizem disso. Há um espaço enorme entre estes e aqueles, ou seja, entre o profissional do marketing e marqueteiros. Não são farinha do mesmo saco. De um lado muito embasamento e muito profissionalismo, Do outro lado há apenas um desejo de acertar alvos apenas uma vez.

Já experimentaram fazer um questionamento com a palavra “marketing” nas organizações? É surpreendente a quantidade de vezes em que essa palavra é interpretada como um sinônimo de enganação, vender o que o outro não precisa, querer parecer o que não é.

O que mais me espanta é que a opinião sobre esse assunto vem de gestores que dizem conhecer e aplicar o marketing em sua empresas . Muitos dizem que marketing é isso mesmo! Mas não se deram ao trabalho de pesquisar nos livros do Kotler onde não existe se quer um parágrafo que ensine “como enganar”. Fazer marketing é o oposto de enganar, maquiar, forçar, ou iludir, então começo a conceituar o marketing segundo os grandes autores, como um conjunto de técnicas que envolvem pesquisa e desenvolvimento de bens e serviços, teste de mercado, avaliação de micro e macro ambiente, análise da concorrência, lançamento, política de preço, construção de valor, distribuição e logística, força de vendas, branding e composto de comunicação com interesse mútuo de troca, então começo a falar em ética, alguns acham que eu estou brincando e me definem como a “ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS”.

Como ocorre nas atividades profissionais, nessa área encontramos pessoas que se autodenominam PHD no assunto, quando na realidade não passam de franco atiradores, estes gestores se apresentam como: Gerente de marketing, supervisor de marketing, consultor de marketing, agente de marketing, assessor de marketing, sem nunca terem lido sobre a matéria , travestindo todo o conceito da gestão do marketing, pois enxergam o marketing como se fosse só propaganda. Pois é, tem muita gente não sabendo mesmo como fazer, fazendo errado e gerando um dos maiores rombos na eficácia dos orçamentos de marketing de que se tem notícia. Desperdício, um gigantesco desperdício*. .

Esses, além de desconhecedores da teoria, costumam criar rótulos, frases de efeito, conceitos absurdos e outros carimbos. Tudo é marketing e marketing é tudo para aqueles que acham que conhecem da matéria.

Com isso, podemos afirmar que o marketing se apresenta, como a disciplina mais badalada e menos compreendida pelos”DOUTORES EM ACHISMO”. Há o marketing aplicado pelos marqueteiros, mau visto pelos estudiosos do marketing verdadeiro, estes pesquisam e fazem suas gestões com fundamentos , livre das propostas especulativas dos espertalhões e aproveitadores.

Criou-se nos últimos anos, a palavra " marqueteiro" . O termo "marqueteiro" é pejorativo e indesejável para se atribuir a um profissional de marketing, ele constrói produtos volúveis . O verdadeiro profissional do marketing utiliza seus conhecimentos para posicionar produtos corretos,mediante uma integração com o público alvo, garantindo o interesse mútuo de troca no longo prazo. O profissional do marketing condena o “achismo” e a falta de conhecimento teórico dos "marqueteiros".
Estudo realizado em Julho de 2007 nos EUA pela ANA – Association of National Advertisers, com anunciantes que administram verbas anuais de US$ 15 milhões a mais de US$ 200 milhões, apurou que 65% das campanhas de marketing não apresentam qualquer impacto sobre vendas. Esse é daqueles dados que deveria parar uma Nação. Deveria provocar um forum internacional de todos os anunciantes, com todas as suas agências, para uma revisão geral, um reposicionamento de tudo o que se está fazendo, na busca de fazer diferente, fazer direito, fazer da precisão não uma meta, mas um método. Planejado e mensurado, da concepção à implementação.

Fonte: Portal Administradores.

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