segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Administrando com responsabilidade no século XXI.

É impossível terminar esse mês sem que falássemos da Arte de Administrar, parafraseando um autor que desconheço , digo: “A arte de administrar existe para todos possam estudar e gradua-se, mas nem todos que estudam e gradua-se existem para atuar na arte de administrar, pois a administrar é para poucos e administrar comarte é tão somente para alguns dos poucos”. Essa frase nasceu após uma frase que o meu Mestre disse: - Vocês são futuros Administradores responsáveis não somente pelas Organizações, mas Administradores responsáveis pelos responsáveis das famílias daqueles que vocês serão responsáveis! Ou seja, o Administrador é responsável em dobro, triplo, quádruplo e porque não afirmar, não pode brincar de ser Administradores, pois tudo que estiver sobre a nossa responsabilidade, faça com eficácia e eficiência.

Observa-se a necessidade do administrador não só vislumbrar, mas utilizar as diversas teorias da administração, em especial as teorias apresentadas na Abordagem Humanista na Administração, logo é o colaborador a “espinha dorsal do processo de êxito na organizacional”.

Analisando a história das organizações, tendo por base as diversas teorias da administração, observamos claramente a necessidade de uma melhoria em estrutura física e humana, pois ambas são indispensáveis ao operacionalizar das ações das organizações diante do objetivo em obter lucro.

No ímpeto em sanar uma necessidade imediata o período histórico da administração clássica, priorizou os recursos estruturais em aparelhagem técnica, onde a obtenção de maquinário e equipamentos era prioridade, afinal havia naquele período a essencial produção para suprir grande escala em demanda. Paralelo à administração clássica existia um senso de obtenção de recursos humanos a custo baixo, logo a ação da mão de obra nas fábricas era repetitiva e, portanto de fácil substituição, pois nos grandes centros de produção homens, mulheres e crianças estavam na ânsia de sanar as suas necessidade e expectativa econômica, porque muitos dos indivíduos que enfileiravam essa mão de obra vivam em total miséria e, portanto se submetiam as condições subumanas nos principais postos de trabalho, as indústrias.

A questão psicológica no Homem subsiste afinal a capacidade em assimilar tarefas, agrega naturalmente o conhecimento ao ser humano, pois temos a capacidade de nos adaptar a diferentes situações para sanar as limitações, e com isso surgem as organizações, que são grupos que desenvolvem técnicas específicas para dirimir tais limitações impostas pela natureza ou por questões socais.

Portanto, diante desse processo a questão em valorizar o Homem torna-se latente, obrigando uma flexibilidade e, por conseguinte um estudo específico humano, resultando no surgimento das relações humanas, que em suma democratiza as ações administrativas nas indústrias, logo o operário era o sujeito agente e essencial ao andamento ideal das tarefas e produções de maneira hábil, com baixo custo e qualidade, nessas organizações.

A teoria das relações humanas, quando surge acaba por desenvolver a psicologia, pois está paralela a uma análise intelectual, do homem, como o trabalhador no interior das organizações industrial, afinal para que haja um rendimento do trabalhador o mesmo deve está satisfeito não somente economicamente com a organização, mas sendo com isso motivado com ações que denotem reconhecimento, aprovação social, participação das decisões em alguns momentos nas atividades dos grupos sociais, nas organizações nos quais convivem.

Enfim, surge o conceito de valorização do colaborador, em uma linguagem contemporânea, baseados nas idéias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Levin, nas conclusões da experiência de Hawthorne, realizada entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo, torna-se fundamentos no processo de humanismo na Administração, sendo, portanto o uso das teorias da Abordagem Humanista na Administração indispensável à obtenção de lucro a qualquer organização na contemporaneidade.

Fonte: Blog Tv Autentic

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