A economia brasileira cresceu 0,69% em setembro na comparação com o mês anterior, a maior taxa registrada desde março pelo IBC-BR, indicador do Banco Central que busca antecipar os números do PIB (soma dos bens e serviços produzidos no país em um determinado período).
Nos últimos quatro meses, a atividade econômica não havia apresentado crescimento significativo. Em relação ao mesmo mês de 2009, a taxa de crescimento recuou pelo sexto mês consecutivo, para 6,12%. O valor também é quase a metade dos 11% registrados em fevereiro.
No trimestre encerrado em setembro, o crescimento foi de 0,35% na comparação com os três meses anteriores, abaixo do avanço de 1,2% registrado no segundo trimestre. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve uma expansão de 6,8% entre julho e setembro.
A economia brasileira também acumula crescimento de 8,9% em 2010 e de 8% nos últimos 12 meses, segundo o indicador do BC. O IBC-Br é divulgado pelo BC mensalmente com base nas estatísticas de vários setores da economia disponíveis no momento e mostra grande proximidade com os números oficiais do IBGE, que são divulgados trimestralmente. A próxima divulgação ofical do PIB está prevista para o dia 9 de dezembro.
Esse indicador é um dos fatores avaliados pelo Copom (Comitê de Política Monetária do BC) no momento de definir a taxa básica de juros, que está hoje em 10,75% ao ano.
PIB
O governo federal elevou a projeção para o crescimento econômico deste ano de 6,5% para 7,5%. O dado foi divulgado pelo ministro Paulo Bernardo (Planejamento), em audiência na Comissão Mista de Orçamento, nesta terça-feira.
Durante a exposição, Bernardo apontou ainda uma redução na projeção do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 2010, de 5,5% para 5,3%. Com isso, a projeção do valor do salário mínimo caiu de R$ 538,15 para R$ 536,88.
Fonte: Folha.com
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