Saiba como o contexto econômico e o controle contábil e financeiro podem ajudar nos seus negócios.

A busca constante pelo crescimento sustentável, aumento na oferta de serviços, geração de novos postos de trabalho e estabilidade financeira, são pontos em comum na vida de muitos gestores. O contexto econômico pode proporcionar um cenário favorável, mas a organização das corporações e a linearidade nos processos internos são fundamentais para resultados saudáveis e positivos.

O profissional que gere uma empresa tem que conhecer todos os seus setores, produtos, colaboradores, clientes, mercado e concorrência sem se esquecer de um ponto básico e não menos importante: a administração propriamente dita. Os principais problemas chegam quando, por exemplo, o gestor peca em relação ao controle contábil e financeiro. “Diante de um sistema econômico, jurídico e contábil dinâmico, é realmente complexo compreender todas as variáveis relacionadas à perspectiva da gestão financeira, principalmente em pequenos e médios negócios”, comenta o Diretor Financeiro da Business Management Consultoria e Auditoria e professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), June Cruz.

Para o Diretor da CypressAssociates, Marcos Hiran, os principais erros cometidos pelas empresas estão na má gestão de capital de giro, no endividamento da companhia e na não adoção de práticas contábeis adequadas. “A gestão de capital de giro está relacionada basicamente com contas a pagar, contas a receber e estoques. Caso estas componentes não sejam bem balanceadas, a empresa pode ter problemas de caixa”, explica o especialista. Hiran ainda completa que “Com a pressão de tempo, e por não ter alternativa, o gestor pode entrar em uma linha de financiamento com taxas muito altas ou em um volume acima da capacidade da empresa. Finalmente, a contabilidade da companhia deve ser vista não apenas como uma obrigação, mas sim, como um instrumento de gestão”.

A relevância em compreender todas as áreas está em perceber oportunidades de mercado voltadas ao estabelecimento de estratégias que gerem economia e a agreguem valor, por meio do entendimento das relações tributárias e financeiras. “Algumas organizações conseguem competir em mercados realmente ‘competitivos’ devido à boa gestão financeira sob o foco de origens e aplicações de recursos, compreendendo as oportunidades do mercado de capitais, de ativos reais, entre outros”, opina Cruz.

Fonte: Gestão & Negócios.