Várias empresas estão tendo experiências gratificantes com funcionários que se preocupam com o meio ambiente. A matéria dá o exemplo do Walmart, onde funcionários sugeriram à empresa tirar as lâmpadas das suas máquinas automáticas de vendas porque as lojas da rede são muito bem iluminadas. As lâmpadas foram apagadas, gerando economia de US$ 1,2 milhão por ano.
Essa iniciativa partiu dos funcionários, sem pressão da companhia.
Apesar da iniciativa partir do profissional, o papel das empresas é essencial. Por mais que a preocupação global com questões ligadas à sustentabilidade vem aumentando, a formação das pessoas que realmente se interessam pelo tema nem sempre é espontânea. As empresas precisam ter estratégias para encontrar esse profissional, formá-lo e retê-lo. Especialistas da Accenture apontam algumas ideias a serem aplicadas pelas empresas que querem ficar na frente nessa corrida pelo Profissional Verde. Veja:
- Definir o que é “verde”: É preciso saber onde chegar para formar o profissional verde. Na Diageo, fabricante de bebidas, o talento foi definido em alinhamento com a estratégia mais ampla da empresa. Ali, o uso racional de água é vital. Logo, a gestão da água foi o desafio para a promoção de talentos na fabricante de bebidas.
- Fisgar o talento: No Google, foi criada a “rede da bicicleta”, ou seja, transporte em duas rodas para a locomoção interna no Googleplex. É uma medida simpática, mas também estratégica. Ela cria uma atmosfera amigável à sustentabilidade, em consonância com o lema da empresa. É o tipo de atitude que atrai o talento verde.
- Colocar o talento no lugar certo, na hora certa: Não deixe seu talento fenecer isolado dentro da empresa. Faça-o florescer. Como? Mediante um casamento entre as aspirações do profissional e as necessidades da empresa. Um exemplo vem do diretor do Laboratório de Ecossistema de TI Sustentável da HP, Chandrakant Patel. Especialista em sustentabilidade, com diversos artigos universitários publicados, Patel trabalhava no setor de microprocessadores. Vendo nele um talento desperdiçado, a HP Labs transferiu-o para a chefia do redesign integral de TI na empresa. Um TI marcado pela sustentabilidade. Desafio e tanto. Mas o talento verde pede desafios. Por uma boa causa.
Essa é uma tendência para o futuro, mas creio que as empresas terão que se esforçar mais para alcançar essa realidade e não apenas ficar “jogando a bola” para o profissional verde. Elas têm que ser sustentáveis para ensinar sustentabilidade e incentivar esses profissionais que já estão à frente no mercado a abraçarem a causa pela empresa.
Fonte: Sucesso News.
Nenhum comentário:
Postar um comentário