A baixa expectativa de crescimento da Europa deve tirar o continente do foco da Brasil Foods (BR Foods) para novos investimentos e esforços de exportação no curto prazo.
A afirmação é do presidente da companhia, José Antônio Fay, para quem a África, o Oriente Médio e a América Latina deverão receber mais atenção dada as possibilidades de crescimento de mercado.
O executivo frisou que a Europa é um mercado que não pode ser desprezado, com 500 milhões de consumidores de alto poder aquisitivo, mas ponderou que a região ainda sofre os efeitos da crise internacional que se abateu sobre a economia global em 2008, apresentando baixas expectativas de crescimento.
O executivo frisou que a Europa é um mercado que não pode ser desprezado, com 500 milhões de consumidores de alto poder aquisitivo, mas ponderou que a região ainda sofre os efeitos da crise internacional que se abateu sobre a economia global em 2008, apresentando baixas expectativas de crescimento.
Os países europeus responderam no primeiro semestre por 21% das vendas externas da companhia, atrás do Oriente Médio, com 29% e Extremo Oriente, com 21,4%.
"Não é um lugar ao qual possamos virar as costas. Mas quando a gente pensa em investir, pensa em áreas que tem a possibilidade de um crescimento mais rápido do que a Europa, que ainda está sofrendo bastante os efeitos da crise e tem perspectiva de crescimento baixo", disse Fay.
"Não é um lugar ao qual possamos virar as costas. Mas quando a gente pensa em investir, pensa em áreas que tem a possibilidade de um crescimento mais rápido do que a Europa, que ainda está sofrendo bastante os efeitos da crise e tem perspectiva de crescimento baixo", disse Fay.
"O mundo está mudando o eixo", acrescentou, depois de participar da cerimônia de lançamento do apoio da companhia ao projeto Lançar-se para o Futuro, que ensina atletismo para 500 jovens na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
O presidente da empresa lembrou que o Oriente Médio e o Norte da África também contam hoje com cerca de 500 milhões de consumidores e a companhia está bem posicionada na região devido ao longo relacionamento com a cultura local, baseada em fortes preceitos da religião islâmica.
O presidente da empresa lembrou que o Oriente Médio e o Norte da África também contam hoje com cerca de 500 milhões de consumidores e a companhia está bem posicionada na região devido ao longo relacionamento com a cultura local, baseada em fortes preceitos da religião islâmica.
Fay explicou que, apesar de não ter fábricas no Oriente Médio e África, supervisores locais acompanham o abate e certificam as carnes que são enviadas ao país, atestando que todo o tratamento do produto desde o abate foi feito com respeito às determinações religiosas locais.
Além de criar uma equipe de vendas na Arábia Saudita com cerca de 200 funcionários no ano passado, a empresa também inaugurou um escritório na África do Sul, que será responsável pelas vendas em todos os mercados ao sul do Saara.
Além de criar uma equipe de vendas na Arábia Saudita com cerca de 200 funcionários no ano passado, a empresa também inaugurou um escritório na África do Sul, que será responsável pelas vendas em todos os mercados ao sul do Saara.
Fonte: Valor Economico Online.
Nenhum comentário:
Postar um comentário