segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O que um recrutador não deve fazer.

“Sempre lemos matérias sobre como nos portar em uma entrevista mas nunca sobre como o entrevistador deve se portar”.
Caro internauta, você levanta um ponto bem interessante. O caminho que trilhamos em nossa busca pela tão sonhada vaga de emprego invariavelmente passa pela figura do entrevistador. Uma entidade poderosa, quase que divina, com poder de decidir sobre algo que nos é tão caro: nosso emprego e o salário que nos sustenta. Ao nos depararmos com o entrevistador é natural que o tratemos com grande respeito. Porém o reverso da moeda também é importante: ele esta nos tratando com o devido respeito? Sei que na hora de concorrer a uma vaga tendemos a relevar algumas coisas pensando em nosso objetivo maior. Mas o recrutador também deve se pautar pelo respeito: ele nunca deve discriminar um candidato de acordo com sua idade, seu sexo, estado civil, raça, religião ou presença de deficiência. Também não deve cruzar a fronteira que separa informações profissionais de informações pessoais relevantes: tudo bem perguntar com quem mora, que hobbies o candidato possui ou o que gosta de fazer durante seu tempo livre. E só. Também deve estar no rol de um bom recrutador dar um feed-back sobre o candidato e suas chances no processo ao final da entrevista. E por fim, não apenas informar aos candidatos sobre o prazo para encerramento do processo como também informar a todos quando do término da seleção. É difícil chegar a uma etapa avançada dentro de um processo de seleção e desistir por não concordar com o recrutador. Mas a postura do recrutador pode nos dar sinais claros da filosofia de trabalho de uma empresa, o que nos faz pensar: até que ponto estamos dispostos a nos sacrificar por uma vaga em uma empresa com um filosofia de trabalho tão diferente da nossa?

Fonte: Blog de Roberto Caldeira - Uol

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