Suponha que você trabalha numa empresa onde há quatro tipos de pessoas (a definição dos tipos aqui é teórica, mas não é improvável que você encontre esta mesma configuração em seu local de trabalho):
a) As que não têm alto desempenho profissional, mas demonstram grande vontade de aprender;
b) As que têm grande desempenho, mas pararam de aprender, se acomodaram;
c) As que têm grandes as qualidades profissionais e a vontade de evoluir;
d) As que têm ambas as qualidades pequenas.
Que tipo de pessoa você gostaria de ter em sua equipe? E em qual destas categorias você se reconhece?
O moderno pensamento sobre Recursos Humanos tem uma tendência a buscar pessoas com potencial. Vontade de aprender permanentemente, portanto, é fundamental. O baixo desempenho será tolerado, desde que considerado temporário (o tipo a).
Pessoas com desempenho comprovado, mas com baixa vontade de continuar dedicando-se a aprender coisas novas (tipo b), por incrível que pareça, são consideradas um perigo. Acontece frequentemente de elas se acomodarem, e daí não só param de evoluir como passam a contagiar colegas com seu comportamento, em geral carregado de certa arrogância, que camufla a falta de disposição para se aprimorar.
O sonho de todo gestor de RH é a pessoa que tem qualidades profissionais e humanas desenvolvidas (tipo c). Que conserva altos, tanto o desempenho quanto a vontade de aprender e evoluir continuamente. Esse tipo de profissional as empresas querem reter.
Aliás, a discussão principal nas rodas de recursos humanos foi deslocada do verbo "atrair" para o verbo "reter" talentos. E a questão é que salário pode atrair, mas as condições de crescimento profissional e desenvolvimento pessoal são os responsáveis pela retenção dos talentos, que são, em última análise, os profissionais do tipo c.
E é claro que as restantes (tipo d), pequenas no desempenho e na vontade de aprender, têm seus dias contados.
Fonte: Emprego Certo.
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